Leitura e preparação dos planos

Visão de conjunto sobre a mesa de trabalho com o plano geométrico vertical em destaque. Os desenhos incluem as correcções introduzidas pela análise do protótipo geométrico, visto anteriormente
Pormenor sobre a proa. Repare-se no desenho do tosado das cobertas ( a vermelho).
Pormenor sobre a meia nau. Balizas graminhadas (entre almogamas), segundo o Padre Fernando Oliveira, com 3 cavernas mestras e 18 cavernas de cada lado
Destaque sobre a ré com a posição e desenho da grade

“A forma da nau de Oliveira é definida por uma série de medidas dos elementos estruturais mais importantes, na maioria relacionada entre si por proporções simples como se usava no Renascimento. Por exemplo, a quilha devia ter18 rumos, a roda de proa devia lançar 1/3 do comprimento da quilha, ou seja 6 rumos, e assim por diante. Com uma capacidade aproximada de 500 ou 600 toneis, este navio deslocava mais de 1200 toneladas e podia transportar mais de 600 pessoas com mantimentos para seis meses, além da carga, armamento, lastro e sobressalentes para as avarias que viessem a acontecer. Filipe Vieira de Castro, A Nau de Portugal. Os navios da conquista do Império do Oriente 1498-1650, Lisboa, Prefácio, 2003, p.50.